24 de agosto de 2007

Sobre calvários

Algumas pessoas achariam absolutamente razoável se eu nomeasse o filho que um dia espero ter de Rodrigo, mas eu nunca conseguiria perpetuar a memória dele n'algo tão próximo quanto um filho e ser relembrada todos os dias, todos os momentos, de tudo que ele foi. Já me basta o calvário que tenho passado ultimamente com isso e tentado fugir dele. Já me basta meu martírio. Talvez então, se existe Deus, sua morte(a do Rô) tenha sido alguma espécie de provação para mim(não só para mim; minha presunção também não tem essa grandeza), de teste, e eu estou falhando miseravelmente. Mas parece-me injusto da parte do deus que eu imagino que ele tire uma vida para fazer valer outra. E essa é a razão de grande parte dos meus mais recentes questionamentos. Eu simplesmente não conseguiria. Não, eu nunca conseguiria. Pode usar o nome, Bru.

Um comentário:

  1. às vezes tanta coisa. às vezes tanta. eu que penso que isso não é deus pensaria que é uma metáfora cruel. ou algo pra limpar meus olhos.

    tenho tanto a aprender.

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