20 de julho de 2011

Fátima, estive pensando em você pra você pensar em mim. Há um senso de justiça do qual não consigo fugir, como se as energias, oniscientes, me levassem até você como penitência de você me invadir com tanta brutalidade. Sei que foram as suas impressões que se forçaram sobre mim, que se exageraram porque não poderiam viver sem maltratar. Entendo que você nada tenha a ver com as necessidades da sua alma, e que a culpa que lhe imponho soe quase como um estrangeiro. Mas você não me engana, maldita, eu sempre soube dos seus propósitos. Muitos antes de você me disseram quem você era, e acima de tudo estavam muito irritados. Montamos uma associação que o Estado reconheceu, e ficamos responsáveis pelos seus danos não danificarem patrimônio público. Isso porque a estátua de Carlos Drummond em Copacabana sofreu danos irreparáveis; o culpado, quando pego, dizia eu também já fui poeta, bastava olhar para mulher, pensava logo nas estrelas e outros substantivos celestes, mas cê né mulher não, fátima, cê é um monstro. Eis que aqui, prostrada, venho lhe contar que fiz das tripas coração para arrancar as suas tripas, e agora com você em cima da mesa sinto uma leve dificuldade de amarrá-las nas minhas, mas sei que o tempo vai ser suficien

15 de julho de 2011

Não entendo Carla tão bem quanto o tempo diria. Imagina se sim! Noutro dia, tão invigilante, encostou-me à perna o suficiente de sua meia calça que de tão discreta chega indiscreta era. Tapeou-me no braço com o livro que abraçava, era a última virada até tomar seu lugar no metrô, em pé. Tinha feito renomado esforço para que conseguisse se apressar até a fechada das portas com tanta elegância que sua pressa seria breve holograma. Mas, os frufrus tirados, apressou-se preocupada para as portas que logo se fechariam, e num passo particularmente grande, apoiou uma perna dentro do trem enquanto a outra ainda estava lá fora, e com essa perna astuta cá de dentro foi dar de cara a pele e os pêlos da minha batata da perna.
Escrevi cartas as quais por pura indisposição da alma ela não quis responder, sem saber que aqueles eram os motivos da minha vida. Comecei telefonemas que ela nunca saberá, os que terminei antes ou os que deram erro de telefonia. Noutros fui até o fim e chamei sua presença duma tal forma que no fim da tarde pudesse asfixiar o ar da minha casa. Mas ela não, não podia, porque tinha sido longo o dia e principalmente porque aquela hora de asfixiar lá em casa já tinha começado e se desperdiçado um cadin

11 de julho de 2011

Me nervosa a sua coisa.

7 de julho de 2011

Encontraram-se na rua, fazia algum tempo que não se viam. Soube por sem querer se ouvir saber e vir a dizer que tinha terminado o namoro. E daí então com uma banda larga de velocidade social, fez chegar até de volta ao primeiro que já tinha reatado o lance.
- E as coisas com o retorno do seu namoro, como estão?
- As coisas? ..estão.. devagar.. e umas sobre as outras
- sexo
Fiquei sabendo pela fé que sua mulher tava saindo de saia!
Ops, entendi errado, fiquei sabendo pela fê que sua mulher tava saindo de saia.