29 de fevereiro de 2008

tipo esse

Luiza diz: só um corpo preenchido, não de palitinho
Luiza diz: manja?
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: tipo talvez assim http://kherian.files.wordpress.com/2007/11/salvador_dali5.jpg
Luiza diz: um corpo com carne haha
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: olha esse corpo
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: mas acho q o rosto nao deveria ter feiçoes
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: mesmo
Luiza diz: pois é, nem eu
Luiza diz: mas pera.
Luiza diz: nao, sem nada nada no rosto não sei se boto fé
Luiza diz: fica muito macabro Luiza diz: por mais que a idéia por trás seja excelent
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: enfim
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: dps de eu ver o desenho eu opino rs
Luiza diz: não seria um corpo preciso, seria tipo assim: http://emersonfialho.files.wordpress.com/2007/11/corpo.gif
Luiza diz: géééélows
Luiza diz: haaha
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: uieguiaeuiaehiaehuiaeae
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: ficaria mt trash
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: beibe, vou me sair
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: preciso tomar baño
Luiza diz: okay, darlin
Luiza diz: achei! um corpo tipo esses: http://vitorm.webhs.org/blog/wp-content/images/imagem_dali_16.jpg
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: beijo gigaaaaaante pra usted
Luiza diz: sério
Luiza diz: beeeeijo, fofi!
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: mas isso é uma baleia, lu!
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: vc está louca?
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: kkkkkkkkkkkk
Luiza diz: nao poha!
Luiza diz: os bonequinhos
Luiza diz: hahahahha
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: aaaaah
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: eu boto fé
Luiza diz: HAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHA
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: tipo esse eu acho uma boa
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Luiza diz: AHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHA "constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Luiza diz: ai ai
Luiza diz: vai lá, bee
Luiza diz: hahaha
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: eu tou rindo muito aqui
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: beijo
"constelações de alfabeto noites escritas a giz pastilhas de aniversário" diz: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Luiza diz: eu tambéem
Luiza diz: ahhahahahahahahhaha
De repente está, e você não sabe, o fim está próximo, meu amigo, eles disseram, em tom de sol menor e com vozes fugidias, como o suspiro do fim do dia, que só quem ouve é quem vai embora junto. Fique onde está, eles disseram, é o fim da rota e dos tempos, todos os tempos, seus dias de calendário, seus dias de armário, seus dias desavisados de verões modorrentos. Não haverá amanhecer e você estava dormindo esta manhã, e não mais haverá a típica coloração da testa do sol quando ele ainda boceja. Eles disseram, é o fim, esse, agora, e amanhã já dormirá noutros braços cansados que não o da sua mãe, e ela chorará rios pois que lhe parecerá já o apocalipse que a vida tenha te puxado pelo pé para o ralo e que o ralo não seja o da cozinha dela, que ela sabe ao certo onde termina e vê onde começa. Também não haverá a luz dos seus olhos, eles esqueceram de comentar para que a vida caminhasse mais tranqüilamente, nem haverá mais o suspense do seu sim ou seu não, e eles morrerão na beira da praia vestindo seu calção de banho favorito. Além disso não haverá também sentido, nem será conhecida essa palavra tanto quanto não é conhecida a palavra de Deus, mas inventada constantemente, releituras de releituras de fingidas leituras originais. Vamos todos morrer!, brindaram eles, audazes e sedentos do próprio sangue, para descobrir se era mesmo azul. E no fim não era. Era verde. Até amanhã.

Sobre... taras?

"there is something about imperfect teeth on a beautiful woman that is really hot..."
?
ok então.

24 de fevereiro de 2008

Editors - Road to Nowhere (Talking Heads cover)

Lousy cigarettes

Then my eyes opened. The cold temperature of the morning getting through the sheets. I hate the morning weather. Even if it’s 40ºC outside I’d still feel chilly. My mom loves it. The morning chill, the fresh air. It wasn’t as cold as usual, though. It was unusually hotter that day, and the warmth came from her body lying beside me, entangled in the bed sheets.

I was facing the wall. Green, with small black details. The window, alive. The armchair, red; the small round table, brown; the telephone upon it, beige; the lamp on its side, yellow. All so colourful, like those French films I got so used to, like Frida Khalo’s paitings. The French music that came along with the films, so peculiar, so typical. So. And then I turned to my side.

A vision different from what I had seen the last time I’d seen her. Last night. Her hair, spreaded on my chest, calm, steady. The last thing I had seen before my eyes close, before I stopped hearing her breath. I’m lying. The last thing I saw was the smoke. The smoke of her unhealthy, lousy cigarette. Oh, how I loath cigarettes and oh, how sexy she can be when smoking. I slept before she could finish it.

Now there were less smoke, even though the typical mist surrounding her was still there. Always. Her chest up and down, up and down, up and down, like my eyes, like my own. Her hair tangled, her neck, bare. Her eyes beautiful, so beautiful, even if shut. It was everything I could see. Then she opened it.

She frowned. Again, harder. Then she opened them slightly, vaguely, slowly. And saw me. The first thing she saw that morning, the first figure. Little did I know I would soon find I was just another number. She looked straight in my eyes, deep, so deep, so deep, so deep. Then she spoke.

- Please, don’t fall in love with me.

The walls were grey; the window, dead; the armchair, black; the round table, square; the telephone, mute; the lamp, broken. Everything like those American movies she liked so much. Too much. That American music, the sound of the engines, the cars. There was smoke. From her cigarette. That hatefully loved smell. It was cloudy. The mist was everywhere. The chilly mist mom loved. Mom loved. There were paintings, Dali’s. Her chest up and down, calm. Mine steady, desperate.

And then I felt it. The incredibly sharp, cold, senseless tool stuck right in the chest, deep, so deep, so deep, like the fragile, sensitive friends of friends have told me in our first meets they felt, their tragic love stories, their despair. They were ridiculous, I had concluded. Now it was me. The despair, the suffering. Now I’m sure, they are ridiculous.

All I could see was mirror. My face looking at me, analysing me, feeling me, scrutinizing me. I was ridiculous. My face steady, inexpressive, passive, mad, reasonable, hypocritically sober. Oh, how the ridiculing memories persist through time. I was condemned.

- O.K., I answered. I meant K.O..

23 de fevereiro de 2008

Sobre repentes

Também eu às vezes tenho vontade de morrer jovem, como símbolo de plenitude e altivez(a morte, não eu)

22 de fevereiro de 2008

Post irracional

Nada disso faz sentido agora, somente minha tristeza.

18 de fevereiro de 2008

Sobre idas e vindas - e com uma interna pessoal no título

Do Sahel ao oásis. E logo o oásis inexiste.
Tão fácil ficar feliz e tão fácil ficar triste.

10 de fevereiro de 2008

Sobre a intenção

Vale dizer que, na intenção e idéia originais do post abaixo, ele continha somente as palavras:
Sinto falta do Gui.

Sobre a necessidade de pular, que não é falsa

Sinto falta do Gui.
E, emendando e emendado nisso, de tudo que não fomos e não seríamos, pois só agora o podemos ser. Mas também, por nunca ser possível absorver ou prever ou querer direito o "se", talvez poderíamos ter sido a tempo, e quando questiono "a tempo de quê?", diria que a resposta certamente e somente seria "de sofrer", mas, como quando se usa "somente" tudo é sempre em alguma medida mentira, é mentira também que seria somente a tempo de sofrer, seria a tempo de mais, de mais do que consigo ver, sim, por nunca ter visto antes. Também ele talvez não saiba dos meus babysteps, talvez também isso não influencie, e quando pensando em tudo que ele encara sou tomada por uma limpeza de alma que não me pertence, por conta daquela sujeira humana que já nos é característica e pela sujeira humana mais imunda de quem pensa ou quer conhecer-se e se embrenha demais em si. Também então, e ele sabe, tenho medo de perder essa imensidão de tudo, por ser sempre muito pequena, em algum lugar pequena, em algum lugar do mundo. Mas também, consigo(com ele), penso ser o mundo algo completamente novo, muito novo, e a montanha russa ganha milhões de loopings a mais, certamente, por haver mais alguém ao lado no banco. E também, posso ver, a barra que nos segura no carrinho talvez nem seja mais necessária, pela necessidade de pular, que talvez seja falsa, como tudo sempre pode ser, e ele me diz que esqueça a barra, que esqueça, e estou tentando por mim, por ele, por nós e por tudo o mais. E medo, nossa, como tenho medo. Ganho a coragem de me despir para si, para que veja que não sou o muro de Berlin que ele diz que tento me pintar, e eu tento, e ele também, de outras coisas, e também quero descobrir como é sua pele sem tinta. Também tantas outras coisas. Tão difícil nos prender em palavras. Tão difícil, mesmo que representem ações, e que pareçam e que em alguma medida sejam, mas que não podem ser ações pela ausência de tudo, menos do que nos mantém, mas ausência de muita coisa, e no fim nunca há completude. Nunca, nunca, mesmo que eu tire as meias para dormir nesse frio.

8 de fevereiro de 2008

Sobre brisas de ar fresco(que espero serem mudanças de clima)

Acalmei os ânimos. Fiz escolhas. As melhores possíveis. É lógico que, por hora, significam muito pouco. Daqui a algum tempo, talvez, signifiquem algo maior, essa é a idéia. Estou tão em paz com isso. Quer dizer, nesse presente momento. Do jeito que sou mutante, talvez sofra dois minutos depois de colocar esse post no ar, talvez sofra antes de terminá-lo. Mas gente, tão feliz e leve e tudo estou. Nossa. Como nota universal, que todo mundo deveria saber, Mariana Duarte, você é excelente. Não é sobre isso o post, mas é também, nossa. Mariana Duarte, você é excelente[2]. É só que ainda que não seja tanto sobre isso, isso é muito de tudo e de sempre, e esses anjos que tenho na vida e essas escolhas antigas que acertei me fazem tanto bem e fico sempre tão chocada em ver que meu desespero era(/é - pela possibilidade de voltar a ser) meramente por falta deles e delas. Como sou perigosa, vejo. Gente, tudo parece mais simples, e tudo parece mais uma brincadeira, e mais tranqüilo. É lógico que ainda tenho na manga coisinhas para me preocupar e me encher a cabeça e me fazer mudar de opção, de escolha, de determinação, de tudo. Mas poderia eu ser simples e continuar nessa felicidade tranqüila de agora, não é?! Mal posso esperar por Londres e pelo e para o tempo voar, como já faz, e estar tão perto de casa que poderei me olhar no espelho, qualquer espelho, e me reconhecer. Mal posso esperar. Para passar a mão nos cabelos de tantas pessoas e tirar o pó que só eu vejo, de guardados na minha gaveta. Mas ah, que brisa de ar fresco é Mariana Duarte. Sem pó, sem pó, no seu esforço retorcido, sofrido e rasgado de fazer-se presente driblando as inconveniências da imensa difusão da rede wireless. Linda toda, toda linda ela. Sempre diz no fim de um encontro quão bom foi o tempo passado juntas. Gracinha. Espero que venha logo o tempo quando ela se cansará de dizer isso pela freqüência dos encontros, do tipo todos os dias da semana. Mas tá, as escolhas. Bicalho, você é lindo. Ai, sem suspense hoje, gente, e sem dualidades de discurso e sem partes do rosto na sombra. Tão ridícula eu sou! Continuarei a ser, lógico, sempre. Mas por hoje tiro as fantasias e me visto de mim mesma, o que é estranho, já que ultimamente fui minhas fantasias, não simplesmente as vestia. Deus sabe como foi que Betinho não me achou(acha) enfadonha com meus papos repetidos de descobertas que parecem o interminável estourar de fogos de artifício na virada do ano em Copacabana. Amy Winehouse fica cantando agora "you know that I'm no good" e, gente, não sou, mas ai, tão feliz estou agora! Mudando de idéia, isso é também, muito, sobre maridu(Mariana Duarte, para os leigos). Não tem como não ser. Mulher, você é de uma excelência..! E ah, a beleza de reticências que terminam numa exclamação...

As que caem como uma luva

Entre nós o desejo
Entre nós nosso tempo
Não vá me deixar sem seus beijos
Se tudo o que há
Não é muito mais que o momento
Quanto mais eu te quero
Mais sei esperar
Eu espero
Entre nós o desejo
Entre nós nosso tempo
Não vá nos deixar sem seu beijo
Se tudo o que há
Não é muito mais que um momento
Quanto mais eu te quero
Mais sei esperar
Eu espero
Adriana Calcanhoto - Eu espero