15 de agosto de 2013

O desejo   corrói meu desejo. Calma, parada, quase disfarçada - bombeia em mim a função do desejo. Olho de lado, ignoro, levanto-me devaneando para outro lugar. O desejo caminha... bombeia. Inspiro, não sei o que acontece, rudemente abstraio-me. Ele me toma, idiota. Ignoro-me. Tenho ideias maliciosas sem tê-las. Sinto-as, vorazes, em busca de presas, que são eu. Desejo-me, desejo-me, desejo-me, e me dou, me desdou, lentamente, para tentar o meu tesão.

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