28 de agosto de 2013

lá estava ela, realmente, mas nada mais. Eu devia parar de querer qualquer coisa com todo mundo, penso, sem pensar de fato em demasia. Penso que, bem, ela não me quer, como posso ver, e como posso não mais querer. A ansiedade do meu corpo, que busca o nada continuamente sem se convencer de que nada há a buscar, a ver e quer, como se eu fosse mais uma desaforada mulher em busca de uma saia sem significado. A atenção que eu quero, não tenho calma de cultivar. Queria na verdade olhá-la sem prazo, até dar tempo de inventar todas as coisas que satisfariam as minhas necessidades sexuais e amorosas, e deixá-la ir... gostaria profundamente de tê-la... para nada. Nada mesmo, nada em si, apenas quero caçá-la, agradá-la, e deixá-la ir embora feliz.

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