Retiro outras roupas, enfio o meu próprio puro risco. Não tenho a menor intenção de não ser eu. Sigo longa e ondulante, pareço vento, produzo na paisagem o assobio que a onda faz se esfregando entre uma matéria e outra. Esfrego-me sem evitar nem poder toda a mulher que a mulher em mim me fez. Estendo os meus horizontes inconsistentes até que a consciência consista em insistir em não saber. O que custa aos meus poucos anos arriscar?
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