13 de setembro de 2013

Quero-o, sim, mas preciso esticar o prazer até morrer de não tocá-lo, esgotar de não dizer, enlouquecer de ser eu. Quero-o até perceber do que se enlaça em mim, travestido de que, mentiroso, desejoso do que exatamente de si mesmo. Quero-o até que duvide estar pensando, que redunde no mesmo engano de não haver mais nenhum. Quero-o muito, e simples, aspero e áspero, domador do acaso, mesmo que não me beije pelo medo do sim.


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