16 de setembro de 2013

Medo, é o que se diz, nome do receio não sei de quem de alguma coisa que, se não se pode dizer que acontece, é como se acontecesse por estar sempre para acontecer. Medo se entitula, desce o rótulo, pedra pesada!, brevidade do interesse em entender, bem se sabe que entender é tão longo. Medo se entitula, se conclama, passeia brisante sobre as expectativas intangíveis; será que é medo de o medo acontecer? Medo: espaço vazio de ansiedade, plenamente abstrata, sobre tudo aquilo que pode ser que venha a ser. Medo, a desnecessária preocupação de calcular as possibilidades. Viver o que não aconteceu.

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