No momento, não penso em fazer sentido. Penso em escrever. Não tem sido algo freqüente e sinto falta. Curiosamente não parei para pensar por que motivo isso tem acontecido, também não sei por que pensei que ia parar. Ainda penso que vai, mas está demorando. Há, nos rascunhos, um texto que começa dizendo exatamente isso, que tenho escrito pouco e que estou tentando, cada vez que vejo essa página com datas tão antigas, encontrar algo que me pareça razoavelmente bom para escrever (mesmo que, de certa forma, eu acredite que tudo seja), e tentando desenvolver alguma coisa digna de ser lida. Mas então esse mesmo texto puxa outro assunto e não consegui desenvolvê-lo propriamente. E essa é a razão pela qual é ainda um rascunho, como outras tantas coisas que eu gostaria que estivessem já prontas e que, na mesma intensidade, gostaria de me deleitar com o processo até chegar ao estado final.
Essa escassez de textos reflete uma escassez de coisas novas, de atividades novas, de experiências novas, de tudo o mais. Reflete essa poça d'água que já já virará foco de dengue a qual não consigo sacudir por mais que me debata(talvez fingidamente) e quase morra - uma morte que seria iminente se eu não fosse dos seres humanos impertinentes que decidem sobreviver. Pensei em pedir uma idéia a alguém, pensei em fazer "posts interativos", mas primeiro não é muito como eu queria fazer a coisa, e segundo não é como se houvessem muitos leitores que gostassem de comentar por aqui(ainda que, é bem verdade e foi bem notado, algumas pessoas ganharam voz - e eu adoro e agradeço -, mas é verdade que algumas outras sumiram um tanto. E eu não quero, não vou e [ainda] não acho muito digno cobrar nada por mais que a conversa com o Beto tenha servido para me estimular nalgum sentido mais participativo em convívios, insistências e intromissões - ainda que esse estímulo mantenha-se em teoria uma vez que a minha vida social em Portugal é uma merda incrível e surpreendente. Só para elucidar àqueles que não estavam presentes na conversa - ou seja, qualquer outra pessoa que não seja eu ou o Betinho haha - a conversa girou em torno de cobrar explicações dos outros [principalmente/nomeadamente amigos, que eram nosso foco] e sentir-se no direito de fazê-lo). Então, sinceramente, eu peço desculpas pelo blog parecer assim abandonado, mas realmente é somente uma falta de habilidade de passar para o papel os pensamentos abandonados que se debatem uns com os outros e comigo não só por serem naturalmente revoltados, contraditórios e insistentes, mas também por estarem presos. Se é pesar para alguém que Novembro tenha tido, até então, 11 posts - um a mais que o mês inicial, quando eu mal entendia como mexer no layout do blog (e ainda entendo mal e porcamente) - , esse alguém certamente sou eu, que tenho sofrido horrores cada vez que olho esse número medíocre que joga na cara quantas vezes, em 27 dias, eu tive a capacidade de externalizar alguma coisa - sem contar que algumas dessas externalidades foram secas e sucintas, por mais profundas que fossem pra mim.
Para além disso, quem tiver quaisquer idéias que sirvam para desancorar meu barco sabe onde pode deixá-las (e essa sessão permite, sempre permitiu e sempre permitirá o anonimato - e eu não tenho quaisquer meios de identificar quem é a pessoa que comenta, a não ser minha capacidade, que não se afirma muito boa, de identificar formas de escrita. Por fim (e mais pra mim), paciência. Alguma coisa há-de vir.
quem cobra, é cobra.
ResponderExcluir;]
(no bom sentido, claro)
e paciência é importante mesmo. preciso repetir isso mais para mim. e tenho problemas parecidos.
ResponderExcluire te amo, só para ficar mais firme, escrevendo aqui de novo e tals.
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ResponderExcluirDeine Darstellung kann ich irgendwie nicht teilen.
ResponderExcluirKannst du den letzten Teil nochmal erklären?
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