soou familiar, bastante. incômodo principalmente no "não converso mais tanto comigo". cheio de verdades, isso. pessoais. encontrei um estágio pior esses dias. é conversar comigo freqüentemente, mas perceber que a resposta pras perguntas postas dependem doutros corpos. é ruim. achei ainda pior. que quando dependem só de si, é uma guerra constante, e uma inévitável resposta já vem da própria guerra em si. talvez a resposta seja até o esquecimento da questão. mas agora não posso esquecer. sei que têm respostas, sei que estão nalguns lugares distantes, e não consigo esquecer. vou guardando-as no meu baú e espero que ele não se encha rápido, que donde saem dúvidas e indecisões virão mais e mais. e precisarei de mais e mais corpos outros. e depois desnudarei todas as complexas semi conclusões que fiz perdida em mim mesma, todas as respostas turvas que carecem de verdade empírica que fabriquei. preciso doutros corpos urgente. corpos com nome, rosto, vozes, ares, cabelos, imagens familiares. eu sei, você sabe. eu preciso, você sabe. eu terei, nós sabemos. acho que o nome disso é "descoberta".
você: leia na minha camisa (outravez)
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