10 de setembro de 2009

Half the love I had for you was a lie, the other half i don't know. Nem sei do que digo, e não sei do que quero dizer, e penso se o escrever aqui como se fosse postar não vai deturpar o que posso dizer ou querer dizer. Toda essa aura me dá uma certa movimentação engraçada, uma movimentação que acho engraçada; penso coisas e tenho disposições que não teria comumentemente. É engraçado, como uma grande exposição gratuita que, sem platéia (se não tiver), mostra-se a si mesma. Imagino que ultimamente tenho me sido mais minha, como se só eu realmente me conhecesse, e então imagino que tenho contado mais coisas a mim mesma, e somente achado necessário me assegurar de algo, e não aos outros. A idéia da greve me conforta os nervos, desculpem-me os que têm projetos, compromissos e não podem abdicar do verão no fim do ano, a idéia da greve me conforta os nervos acho que porque não pus realmente em ação o que planejava, penso, mas ainda posso pôr. Também até a idéia de ir pro Rio por algum tempo não é tão ruim, minto, é até boa, penso, mas é incômodo deixar a Rebecca nos seus últimos meses, ou semanas. É chato por mim, digo. Que tipo de laço criamos? Posso passar anos com uma rede, uma cadeira de balanço, uma varanda, dois copos, alguns vinhos, alguma comida, algum cigarro, conversando sobre o que já se sabe e sobre o que nunca se saberá consigo. Viagem à Terra do Brasil, Jean de Léry, meu francês que não foi pra frente, minha frase francesa em portugal, Amélie Poulain, meu inglês muito bom, Londres que não me esquece, Mariana Duarte que poderia voltar, como quero tomar conta dela, Rebecca que não cabe em lugar algum, Roberto que não cabe em fôrma alguma e as coisas que vou me admitindo. Razões para se aprender a cozinhar e o apoio moral de mamãe. E comprar o anti-alérgico por conta daqueles cigarros e daquela comida e daqueles vinhos e daqueles copos e varandas, balanços, redes,

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