16 de fevereiro de 2014

No pensamento tudo desalinha como numa estória, como uma invenção puramente ficcional de por qual curva a vida pode virar. Nesta curva, dada você toda curva, curvei-me sem ver a maior dobradura da minha perna dura por você. Ansiedade me mexe por dentro do meu choque estático. Se para você pareço solta e muito bem versada, por dentro desce a força desconhecida da sua armada, que percalça meu caminho desarrumado por você. Eu caminhada, caminho pela entrada, direto, cercada, onde você me vê. E se a culpa assusta, se a gruta desmuda, eu deixo transparecer. Pode cansar, pode levar, pode deixar para depois crer, neste desejo que deseja  quase que eu desejo por você.

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