10 de fevereiro de 2014

Entre as brincadeiras que fazemos eu e a liberdade do meu sexo, você vai penetrando por debaixo das garras do meu desejo onde mesmo o comprimento das outras unhas não cutuca. A sobriedade faz com que eu siga por onde a tranquilidade me permite que lhe olhe sem que enrijeça nada em mim além da malemolência com a qual paquero. Oscilo entre saber e não saber porque eu faço isso. Desconheço se ser simples consiste em lhe querer e lhe conquistar ou em driblar o meu desejo até desvanecê-lo. Me engano em saber se sem você estarei mais satisfeita ou menos excitada. A putaria me ensina que posso encontrar novos prazeres que não envolvam a sua pele indesbravada ou a sua boca feroz. O rascunho do prazer me ilude a lhe achar ardente. Mas você é frequentemente esta figura tola que constrói em mim, entretanto, curiosidade e memória, e deixa evidente a fantasia a se ter.

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