6 de junho de 2013

Ruivinha e legalize, Samuela deslisa pela paisagem dos meus ohos. Rapidinha e rasteira, o que ela já me disse não sei, insinuou algumas coisas que podem ter sido minha imaginação. Reboculosa, devagarzinho, ela passa sem pressa em direção a seu destino, reparando em mim para me reparar. Vira, mexe, lança cabelos, dá de ombros, jeito gostoso de chacoalhar o ombro direito. Me deseja, e se dá todo o tempo para disfarçar.

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