Dormindo agora, que pensarei amanhã? O zunido do secador alheio ainda perfura meus tímpanos e o que resta de consciência, ainda que já tenha sido desligado. Todos esses hormônios femininos também me detonam, e agora reparo como sinto absurda falta de unidades masculinas. É isso. Não suporto mais elas, todas elas, em todos os lugares e saias e carros e ônibus e paradas e faixas e andaimes e janelas e aventais e cadeiras e mesas e espelhos e quadros e louças e aviões e pilotis e vozes finas desajustadas e sensíveis. NÃO-AGÜENTO-MAIS-FEMINILIDADE. Gosto das feras e essas mulheres que não dormem, essas mulheres que são só ser humano. E dos homens, como sinto falta. De seus cheiros, braços, pernas e ombros, sinto saudades dos seus ombros e sinto falta desses olhares que também consideram te comer além de simplesmente conversarem com você. Sinto cansaço da ausência de interesse, muita ausência de interesse e muitos movimentos repetidos e sem gestos, muito movimento para não se ver e o desejo de uma presença que não vem. Cansaço que amanhã é imprevisto, e que vou dormir cansada do cansaço de não saber do dia seguinte.
Quero ver filmes rudes e sangue e violência e uma série de desgastes e coisas desnecessárias. Quero só comer pipoca e descansar dessa espera de algo.
Join me, babe. I'm always here, blood and all. Fire and fall. Beer and fake. Men, let them come. Shall we play?
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