10 de março de 2014

O tempo se cansa de me observar a cavar no muro buracos para contemplar o dia a dia da sua pele leve. Eu investigo pelas brisas da minha consciência os movimentos que você faz descompromissada com o acontecimento. Eu conduzo a atenção a desbravar os seus mistérios que eu mesma inventei. Eu costuro na imaginação os descaminhos da tranquilidade que a chama do desejo me impossibilita ter. Enfim, continua diariamente a criatividade da minha vontade a escrever por todos os meus neurônios, os meus poros, os meus ponteiros, as malemolências da sua rotina nas horas esquecidas de mim, nas desatenções do tempo e nas quebras do trabalho. A cada cafézinho, sua colher me mexe.

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