2 de fevereiro de 2012

como eu flutuo, em sonhos, entre os lixos espaciais, também aqui na terra esbarro em fragmentos de coisas que flutuam, e devem enviar informações, sabe-se a quem, ou lá aquém, onde não vejo, para um futuro místico, entre o eu e a realidade, entre meus sonhos e as minhas coragens, e especialmente entre o meu amor e a solidão e a dura realidade. tantas fábulas cujos animais não me dão bola, e permanecem mudos. preferia a minha loucura ser um segredo, ou um charme, uma dúvida, um erotismo, um risco, uma piscada, um atrativo dentre tantas facilidades. Ser assertivo arrasa quem tem dúvidas... E a minha mente confusa pouco se interessa pelas histórias escritas, tão certas, em que foram só aquilo, ou quase nada na minha imaginação atribulada de mim mesma. Tantas dúvidas colocadas diante a calma de ser e a possibilidade de ferir, tantos caminhos entre descansar e enlouquecer, tantas besteiras de preocupar-se. quantos caminhos não se perdem em não acenar? como é difícil prestar atenção à natureza de não prestar-se à atenção...

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