6 de março de 2010

be blasé

Me cansa quando estou cansada. E eu não consigo mais nem correntemente escrever. As coisas não vão, e eu me canso de viver sempre no mesmo lugar. Estou tão diferente e não sei assumir que por vezes estou em lugares completamente absurdos. E não vou embora por causa de um amor que não sinto. Fico ali, segurando a bandeira do meu desgosto, chata, como um incômodo que, se calado, podemos suportar a companhia. Meu amor tem sido rápido e rasteiro, me amo nesse momento mais que qualquer coisa do lado de fora. Não é isso, é que me entendo. Não entendo como podem me faltar com o respeito e virar as costas no meio de uma conversa. Como isso acontece? Meu amor é por mim, só. Nesse momento. E quero tanto amar outra pessoa, raios, zeus sabe que eu preciso. O que é prum signo regido por vênus nunca encontrar uma pessoa capaz de proporcionar um tranquilo e-vice-e-versa? Paz é uma coisa que não querem me dar. Pelamor. E agora você quer que eu te diga que te convido tanto porque te quero? O que mais você quer? Que eu detalhe minha evolução sentimental?, minha história sentimental?, como me tornei tão incrédula e insatisfeita?, que eu te diga o que quero com você? O quê mais? Porque nesse momento não estou me importando, nesse momento você me pergunta e eu te respondo quase tudo, sem isso de se importar com o que você acha ou o brilhantismo da sua tranquilidade. Sabe? Eu nem sei mais do que estava falando, nem sei se descarrilhei. Vocês ficam me fazendo ser essa pessoa agressiva pela qual me conhecem. E descobrir que Brasília fala de mim! hahaha Ai caralho, que cansaço. E putamerda, que cansaço dessas pessoas que te conhecem e não te conhecem, e que não se esforçam. Sério, o quê é isso? Ah, meu velho, amor próprio é outra coisa, e o meu nesse momento é altamente excludente.

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