sua mãe: os felas da puta!
"Sentir é pensar sem ideias, e por isso sentir é compreender, visto que o universo não tem ideias." F. Pessoa
28 de dezembro de 2009
27 de dezembro de 2009
26 de dezembro de 2009
24 de dezembro de 2009
23 de dezembro de 2009
Eu sei que é besteira eu me sentir meio tristinha, ou chateadinha, ou, de não ter participado disso, eu sei, mas é esquisito quando você não participa de uma coisa crucial de que deveria. isso vai ficar pra sempre, entende, e eu não estava lá. Isso vem junto ao sentimento de que não estarei junto quando acontecer a próxima dessa, e não estarei, e é ruim. Como se eu não fosse ser levada para sempre pela pessoa que eu gostaria que me levasse, e, sei lá, é como se não fosse levada mesmo. É ruim, é um saco, e já foi. Nada muda. É uma tatuagem. O feito e isso, é uma tatuagem, que ela leva e não me leva, e eu não vi e não estou lá. Ela vai embora, e quando for é a vida. tipo, é como se fosse drama, mas não é, acho que vocês não entendem.
21 de dezembro de 2009
14 de dezembro de 2009
11 de dezembro de 2009
9 de dezembro de 2009
8 de dezembro de 2009
3 de dezembro de 2009
Passaram-se anos, e você, das notícias ditas, deve ter filhos, e ser casada, e ser feliz. Porque não haverias de sê-lo? A certeza da crueldade das coisas diz: você é feliz. Só por maldade, você é feliz. Sem mim, por lugares todos iguais, essas suas coisas todas iguais, esses seus sorrisos, você é toda igual. Você voltou ao lado certo dos pudicos irracionais e só atende a homens, toda a sua feminilidade gastada entre as mulheres foi-se embora, você é de homens, e seu passado te condena. Seus quadros das suas meninas queimados em fundo de quintal, naquele ano de mil novecentos e coisa, e seus prazeres todos novos, e seus filhos. Eu tento trabalhar, mas ainda me lembro de você. E suas pernas feias e todos esses homens aos meus pés, e todos eles pelos quais sempre fui apaixonada, e a memória das suas mãos horrendas esmagando meu amor em pedaços, jocando minha sexualidade rota aos seus pés. Eu te quero ainda agora aos quarenta como a menina dos vinte. Vinte anos são nada, eu queria que esses filhos fossem meus. Eu cederia; minha juventude, minha liberdade, meus prazeres pessoais pela prisão de filhos seus. Mas meu marido não deixa; nem meus filhos.
Ah!, eu fiz, que bom, estou morrendo de orgulho. A falta de escrúpulos é algo louvável em quem os têm. Ainda assim, não nasci para a maldade, me falta sutileza e graça. Não tenho tino para a crueldade. É preciso ser leve e ter a consciência em si antes que na coisa, é preciso ser preciso, é preciso ser delicado. A maldade é para os belos de beleza fina. São lindos e calmamente corruptos. São, em si, uma Verdade. Quem dera eu ser cruel, se não fosse eu. Há todo um prazer em machucar e ser sobriamente odiado. É odiosamente lindo se você é bonito, e ridículo e podre se você é feio. Eu, da minha parte, não me acho feia, pelo contrário, tenho medo de ser bonita. Subjugo pela força, não pela beleza, e eles todos dormem nos meus braços e não eu nos deles porque é assim que deve ser. E se me trazem café na cama é porque sabem ser ridículos comigo de cima da minha presunção prepotente. E quando me amam, desprezo-os, e quando não o fazem volto a ser a Luiza Rossi da minha quinta série. Isso não é lirismo. Isso é o achismo do direito de confissão dos bonitos que se dizem feios. Insuportáveis e infantis; deviam morrer, todos, eu junto com eles. Somos tão hipócritas e aproveitadores; cansados, acomodados, medrosos, lindos. Somos o cansaço estético de quem é comum. Mas somos e somos vinho. Ninguém nos deseja mais que nós mesmos, nem nos têm.
2 de dezembro de 2009
não, nada disso faz sentido, e o sentido é uma coisa exagerada. estive estranha hoje, sou, às vezes é um prazer e uma deliberação, hoje não. não, não havia hostilidade, estava só como Luiza Rossi não é. E então estranhamentos são algo como um divertimento, na realidade são só algo longe e sem sentido, mas vira e mexe as coisas são longe e sem sentido. é óbvio que estou apaixonada por você, quero tudo, quero nada, quero você, seus lances, seus esconderijos, quero que você se esconda de mim, é óbvio, e possa. te amo. quero te amar, digo, mas não te conheço, não posso te amar. não *falta texto*, como diz o celular de isabela, e o texto existe em The Queen's Croquet Ground - she's so taking my head off
1 de dezembro de 2009
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