29 de abril de 2008

Mariana Duarte

Tem alguma coisa sobre ela, alguma coisa, eu não saberia dizer -somente parcialmente, se um dia fosse necessário tornar isso claro-, que faz a existência ao seu lado fácil, e o ar mais leve, e as coisas mais gostosas pelo simples conhecimento da sua presença no quarto. É fantástico. E de certa forma o melhor de tudo é que não necessariamente seria assim, não necessariamente seria tão analgésico, mas é a forma como ela se faz sem se fazer, a forma com que é sem perceber e com que se dispõe sem achar que está dando muito que faz com que o ar ao redor de si seja mais curandeiro que qualquer prescrição.
[Esse é um dos posts mais claros que já escrevi- tenho certeza que pelo menos um de você reparou. É a falta da necessidade de esconderijo que vem dela.]

3 comentários:

  1. ai, adoro ler posts nos quais é "visível" o tom de voz no escritor. ótima intonação, ótima estrutura!

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  2. E o que eu vou dizer lendo tão tardiamente, ou melhor, lendo quase um mês depois?

    Extremamente lisongeada é como sempre me sinto ao me encontrar nas suas palavras.
    Algo tão inexplicável e ao mesmo tempo tão bem entendido/vivido por nós duas...a falta da necessidade de esconderijo com tanta clareza!

    Amo muuuuiiito e cada vez mais....

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